Viagens de carro e motorhome no UOL e na Orlando em Revista

Este mês sairam duas matérias com dicas minhas de road trips (viagens por terra). A primeira saiu no UOL VIAGENS. Eu falo um pouco de como foi minha vigem de motorhome com as crianças no Canadá e também minha visão sobre este tipo de viagem.

Viagens de Motorhome em família

Motorhome

A segunda, é minha coluna na Orlando em Revista, que se chama Na estrada com Crianças, desta vez falo dicas sobre viagens de carro em família.

NaEstrada

Esta edicão da revista tem também as novidades sobre as novas áreas do Harry Potter na Universal. E uma página dupla sobre a Andreza, blogueira apaixonada pela Disney que tem um blog super completo sobre o tema, chamado Andreza Dica e Indica Disney.OrlandoAndreza

Bom, e quem viajar de TAM este mês vai me ver lá na telinha, falando sobre minha primeira viagem com o Pedro! Veja aqui:

Video TAM PAtricia Papp

Férias das férias ou voltando quebrada de uma viagem em família

Este texto foi publicado originalmente na Revista Kids In, na volta da minha viagem para Disney.

Calor acima de 30º C, alimentação precária, ar-condicionado no frio máximo, horas caminhando, filho não tão pequeno no colo, filho no cangote, acordando cedo e dormindo tarde… Acabei de voltar da Disney e cheguei a conclusão que essa viagem é quase um ritual sado-masoquista. A gente sofre, mas fica feliz a cada sorriso dos filhos, a cada frio na barriga dos simuladores e montanhas-russas, a cada show de fogos, a cada descoberta. Meu corpo sentiu como se eu tivesse corrido uma maratona. Foram dias maravilhosos, cheios de emoção. Mas é, sem dúvida, uma rotina de tirar o fôlego.

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As tentações não acabam mais, programei cada dia da semana no parque que ficasse aberto até mais tarde naquele dia. E no sábado ainda fiz uma dobradinha de passar o dia em um parque e ver o show de fogos no outro.

Street iluminada no Magic KingdomFrequento academia já há algum tempo, justamente porque não quero me sentir quebrada depois de uma semaninha de férias com a família, mas nem isto adiantou. E olha que fui bem comedida na modalidade compras! Um amiga que foi com a filha adolescente me contou que a rotina fica bem mais pesada quando os filhos crescem, pois o dia não acaba com o fechamento dos parques! Não posso imaginar como pode ser!!!

Minha filha acabava capotando no carrinho quando chegava seu limite (e então nos restava carregá-la, juntos com sacolas e mochilas, no trajeto de volta). Mesmo assim, acredito que com filhos ainda pequenos consegui ter certo controle sobre os horários de parar e ir para casa. Outro detalhe: nenhum dia acordamos muito cedo (pelo menos não o suficiente para “abrir os parques”), o que acabava nos custando algumas filas extras.

No último dia da viagem havia muitas opções, uma melhor do que a outra: repetir um parque que gostamos muito, conhecer um parque novo ou fazer compras.

Mas acho que meu instinto nos salvou. Bati o pé e fiz questão de, antes de voltar para o Brasil, passar um noite em Miami. Sem compras, sem passeios, sem programas, só na piscina. Nunca pensei que um dia sem fazer nada ser tão revitalizante, quase um SPA. Recomendo.

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PS. Sei que muita gente vai achar que este dia sem fazer nada poderia ter sido em casa mesmo. Mas no meu caso não funciona, sempre volto do aeroporto direto para o escritório!

 

Viagem de carro para o Pantanal com crianças

Estrada Nossa viagem para o Pantanal foi de carro. De Curitiba até a Estrada Parque Pantanal Sul foram um pouco mais de 1300 km. Nós escolhemos ir de carro por 2 motivos: o primeiro foi por uma questão econômica. Quem tem 2 filhos sabe que comprar passagem para família toda pode ficar bem salgadinho. (A não ser que sejam compradas com antencedência e em promoção). O transfer entre o aeroporto e o hotel também ficaria bem mais $$$. Mas o motivo principal da viagem é que a gente realmente queria fazer uma viagem em carro em família. Como fazíamos quando éramos pequenos. Nós gostamos.

Viagem de carro

Esta é a placa que indica que animais silvestres podem atravessar a estrada. Vimos muitos, de diversas espécies ao longo da viagem.

VEJA UM POST COMPLETO COM DICAS DE VIAGEM DE CARRO AQUI

A ida foi feita em 3 etapas:

1º dia – Curitiba – Arapongas (380km):

Saímos perto das 20h de Curitiba (depois do expediente) e rodamos 5 horas.

Comentários: Achei que valeu a pena. As crianças dormiram e a estrada estava vazia (este trecho tem muitas cidadezinhas e bastante movimento de dia).IMG_0686bx

2º dia – Arapongas – Campo Grande (610 km):

Saímos as 7h da manhã e chegamos em Campo Grande as 15h (o fuso lá é 1h de diferença).

Comentários: Este trecho foi bem mais tranquilo do que imaginamos. A estrada no Mato Grosso do Sul é bem menos movimentada do que no Paraná e em São Paulo e tem menos curvas. É preciso prestar atenção aos animais que podem atravessar a pista, principalmente no fim da tarde. Vimos muitos tamanduás bandeira mortos.Viagem com crianças

  • Paramos para almoçar na estrada e comemos um churrasco muito bom;
  • As crianças adoraram um posto perto de Presidente Prudente cheio de esculturas de “animais gigantes”
  • Achei a estrutura dos banheiros dos postos, de forma geral, bem melhores do que quando eu era pequena): limpos, com papel higiênico.
  • Na estrada a temperatura estava cerca de 32ºC (2 dias depois pegamos perto de 10ºC)
  • Estradas bem sinalizadas e em bom estado de conservação.Viagem de Carro com CRianças

3º dia – Campo Grande – Estrada Parque Pantanal Sul (310km)IMG_0695bx

Saímos perto das 6h do hotel e chegamos na Ponte 20 às 10h30. Até a Estrada Parque Pantanal, toda a estrada é asfaltada. Ela fica entre Miranda e Corumbá.

Comentários: Saímos tão cedo porque neste dia tinha jogo do Brasil na Copa. Na ponte 24, pegamos um barco de navegamos pelo rio Abobral por cerca de 40 minutos para chegar no hotel. O jogo era ao meio-dia (horário local).IMG_0969bx

 

Liberdade de mudar os planos

Acho que uma das grandes vantagens de viajar de carro é poder parar quando quiser e ter a oportunidade de mudar os planos. Eu nunca cancelo ou altero uma viagem de avião, por exemplo, por causa dos custos que isto pode acarretar.

Bom, nesta viagem, mudamos nossos planos e decidimos ir para Bonito ao invés de voltamos para casa. A principio eu pensei que não valia a pena pois seriam pouco tempo. Mas depois de pensar um pouco e ver que Bonito ficava a cerca de 150 km de onde estávamos, decidimos ir. Foi incrível, a melhor coisa que poderíamos ter feito. Mas isto já é outro post.

Emas que vimos na estrada

FAQ ou 5 perguntas sobre a viagem uma viagem de carro longa em família:

  1. Não foi cansativo?

    R: Foi bem menos cansativo do que eu imaginava que seria. Na verdade foi muito bacana. Acho que a família acaba ficando mais unida depois de uma road trip

  2. As crianças não brigam?

    R: Brigam. E o pior, parece que sempre que estamos entrando em uma cidade ou em um local onde nos sentimos meios perdido e precisamos prestar mais atenção, eles brigam mais. Quando isto acontece é irritante!!! Aliás, no começo da viagem, parece que eles ainda não tinham encontrado o espaço deles no carro. Um incomodava o outro. No fim, estavam super “encaixadinhos”, dormindo, brincando, se divertindo.

  3. Você tambem dirigiu ou só o seu marido?

    R: Eu dirigi, por algumas horas, tanto na ida como na volta.

  4. Como distrair as crianças em uma viagem tão longa?

    R: Algumas brincadeiras são “clássicos” nas nossas viagens (carro vermelho, plaquinha, “pessoa, lugar ou objeto”, qual é a musica…), mas nesta viagem descobrimos várias novas em um jogo de cartas com 52 brincadeiras da minha mãe! A família aprovou!!! Uma das brincadeiras que fez sucesso foi: as crianças escolhem 3 palavras que ninguém pode falar até o fim da viagem (por exemplo: carro, mãe e fome). Aí, um tenta fazer o outro falar estas palavras. É muito divertido!!

    Além das brincadeiras, aproveitamos para colocar o papo em dia, conversar sobre as expectativas do destino, dormir, e quando bate tédio, dar uma parada para tomar um sorvete e esticar as pernas.

  5. Vocês usaram mapas? Como sabiam onde tinha um post ou um restaurante para comer?

    R: Antes de ir perguntamos para amigos que ja fizeram este trajeto, para outros que moram na região e no hotel qual estrada era melhor. Durante a viagem usamos o googlemaps no celular mesmo.

Mapa e brincadeira

Outros posts sobre o Pantanal:

Hotel no Pantanal: Xaraés

10 animais que vimos no Pantanal 

 

Viagem de carro para Pantanal

Mudanças para as famílias viajarem mais pelo Brasil

Este post faz parte de uma blogagem coletiva proposta pela Adriana Passelo, do blog Diario de Viagem com apoio da Sut Mie e da Claudia Rodrigues, no grupo Viagens em Família no facebook, o tema é 10 Mudanças para as família viajarem mais pelo Brasil.

Viagem com filhos pelo Brasil

Eu sou super fã de viajar pelo Brasil com a família, digo isto em diversos posts neste blog. Fez parte da minha infância ir de carro para Foz do Iguaçu, para Gramado, para o litoral do Rio de Janeiro, para o Nordeste, Pantanal, cidades históricas de Minas Gerais, Caldas Novas. Perdi a conta de quantas viagens fiz, a grande maioria, de carro. Meu marido também viajava muito com a família de carro pelo Brasil quando era pequeno, no caso dele, a mãe é nordestina (de Aracajú), o pai de Santa Catarina, e ele nasceu em Brasília, ou seja, um brasileiro.

Adoro descobrir lugare no Brasil, como o Canion do Xingó

Adoro descobrir lugares no Brasil, como o Canion do Xingó

Desde que nossos filhos nasceram fazemos viagens pelo Brasil. Faço questão de incluir nas nossas viagens pelo menos um destinos ou atração nova por viagem. Alguns destinos, acabamos repetindo bastante. É o caso de Florianópolis, por exemplo. Como meu cunhado mora lá, vamos mais de uma vez por ano. As vezes temos azar e está chovendo e ficamos mais em casa, outras vezes, visitamos uma praia ou restaurante, ou um canto que a gente não conhecia.

Conhecer a floresta Amazônica com as criancas foi uma das viagens mais incríveis que fiz na vida

Conhecer a floresta Amazônica com as crianças foi uma das viagens mais incríveis que fiz na vida

Também viajo muito para fora do Brasil, com e sem filhos. Acho que nossa família é bem variada em relação a estilo de viagens. As vezes fazemos viagens de avião, as vezes de carro. Alugamos casas mas também ficamos em hoteis, alguns bem básicos, outros mais charmosos. As vezes perto e as vezes longe de casa. Depende da viagem.

Passeio de trem que sai de Curitiba e vai para Morretes

Passeio de trem que sai de Curitiba e vai para Morretes

 

Gostaria de viajar mais e melhor pelo Brasil. Nesta blogagem nos propomos a dizer o que deveria mudar para viajarmos mais. Sei que muitos blogueiros tiveram muita dificuldade em fazer este texto por diversos motivos, a minha dificuldade surgiu porque acho que os principais pontos do setor turísticos, na verdade, são problemas do país de forma geral, e são muito desanimadores. Mas, acho que falar sobre estes problemas é necessário, aliás imprescindível, para que um dia as mudanças aconteçam.

1. O setor hoteleiro: os hotéis no Brasil e no mundo

Para mim este é um dos maiores problemas do turismo no Brasil. Depois que fui para Ásia minha visão sobre o setor hoteleiro Brasil piorou muito. Me hospedei em hotéis básicos, mas muito mais simpáticos e eficientes e baratos no Japão, na Malásia, Na Tailândia e em Dubai, do que os que temos no Brasil. De forma geral, nossos hotéis são muito inferiores nas mesmas faixas de preços. E aqueles que são mais charmosos, que se preocupam com o lençol, com a toalha, em ter tudo funcionando de forma correta e com bom atendimento são caríssimos, como se estivessem na categoria LUXO. Isto não está certo. Já nos Estados Unidos e Canadá, os hotéis não são tão charmosinhos como os asiáticos, mas oferecem outros benefícios, eles são eficientes. As cadeias estão espalhadas por todo o país e acomodam uma família com 2 filhos sem nenhum problema ou restrição (no modelo 2 camas de casal) + café da manhã básico (café + pão + suco de laranja) na recepção. Em Buenos Aires, capital da Argentina, vemos centenas de opções de hotéis de design, com detalhes de decoração encantadores, poucos quartos, piscina pequena, café da manhã simples e delicioso, por preços que no Brasil não se hospeda nem em um quarto mal conservado em um bairro distante.

3 exemplos de onde esta questão é muito mau resolvida:

  • Rio De Janeiro – por mim, eu passaria uma semana com meus 2 filhos no Rio para fugir do frio, andar de bicicleta na orla e brincar na praia, todos os anos, mas o preço da hospedagem inviabiliza a viagem.
  • Foz do Iguaçu – Na última vez que fomos visitar as Cataratas do Igauçu, nos hospedamos em Puerto Iguazu (na Argentina)  porque o hotel era mais barato do que os equivalentes deste lado da fronteira.
  • Amazonia – Fiquei absolutamente encantada com minha viagem com a família para a Amazônia mas fiquei abismada com o preço da hospedagem. Acho que seria incrível se mais brasileiros conhecessem a floresta Amazônica, mas com estes valores, é inacessível.

Em resumo: preços altos demais para o padrão de quartos e banheiros, pouco investimento em conservação e reformas, banheiros velhos, com mofo, cantinhos sujos, cafés da manhã que priorizam a quantidade do que a qualidade. Mais tamanho do que qualidade. Não faço questão de menu kids e recreação, faltam hoteis e pousadas bem resolvidas, com lençois e toalhas limpas e em bom estados, onde meus filhos possam comer a mesma coisa que eu, e pequenos pedidos possam ser atendidos.

2. Estradas mal conservadas

Não sei nem por onde começar a falar sobre esta questão já que, sem dúvida, ela é um problema de infra-estrutura do Brasil. Cresci viajando pelas estradas do Brasil, fiz milhares de quilômetros para todos os lados. 30 anos depois pouco investimento foi feito, então o estado das rodovias decaiu muito (já era péssimo em alguns lugares naquela época). Em alguns casos a privatização trouxe benefícios, em outros, não adiantou nada. A rodovia da morte continua matando. No Brasil se morre demais nas estradas. Gostaria de fazer muitas road trips com a família pelo país, mas morro de medo dos deslizamentos no verão e da violência dos acidentes de forma geral. Então optamos por usar o avião muitas vezes. As saídas de muitas praias tem ficado inviáveis de forma geral. Nos últimos feriados, viagens para Santa Catarina tem levado mais de 10 horas.  Quando você se propõe a fazer uma viagem de 10 horas com crianças pequenas, leva frutas, água, comidinhas – ou planeja paradas em determinados pontos. Este trecho tem 300 km. Imagina ficar mais de 10 horas com crianças pequenas com o carro parado? Nestas situações se instala o caos nas paradas e nos postos de gasolinas que estão no caminho.

A estrada no Canadá é tão segura e bem sinalizada, que mesmo sem experiência, dirigi um caminhão.

A estrada no Canadá é tão segura e bem sinalizada, que mesmo sem experiência, dirigi um caminhão.

 

3. Banheiros família nos aeroportos

Há algum tempo o Marcio Nel Cimati levantou esta bandeira dos banheiros família. Como ele é pai e não mãe, sente ainda mais dificuldade. Ele não pode entrar nos banheiros femininos e não quer levar as filhas no masculino. Pouquíssimos aeroportos tem banheiros família com vasos sanitários, pias baixas e estrutura para atender mães e pais com filhos. Alguns tem fraldários (que não tem privadas) mas estão sempre fechados. Em Guarulhos há banheiro família no saguão e na entrada do banheiro feminino do embarque internacional.

 

Banheiro no aeroporto Charles De Gaulle em Paris

Banheiro infantil no aeroporto de Paris, todo decorado.

Banheiro em Buenos Aires

Suporte para que pais com bebês, não acompanhados de mais um adulto, possam ir ao banheiro. A primeira vez que vi isto foi em Tóquio, desta vez, foi em Buenos Aires.

4. Área infantil no aeroporto

Ao redor do mundo os aeroportos estão cada vez mais modernos e cheios de novidades. Como ainda não conseguimos resolver nem nas questões mais básicas, parece um luxo falar em distração para as crianças. Mas não custa olhar para alguns exemplos:

  • Em Amsterdã há salas com diversas atividades, além de uma sede do museu mais famoso da Holanda, o Rijks Museum
  • Em Dallas uma escultura que lembra o castelo ajuda a distrair
  • Em Vancouver há um playground e pequenos expositores com coleções de toy art
  • Em Londres, encontrei um cercadinho tímido, mas que era melhor do que nada, com mesinhas, cadeiras, lápis coloridos e papel.

 

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Aeroporto de Dallas, Texas (Estados Unidos)

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Parquinho na área de embarque do aeroporto de Vancouver

5. Playgrounds seguros e criativos

Este também é um item que parece fútil, mas fico encantada com os brinquedos simples mas seguros e lúdicos das praças e parques quando viajo. Em qualquer canto tem um brinquedo, muitas vezes com o chão emborrachado que suaviza quedas. Muitos são super básicos, mas são essenciais para recarregar a energia das crianças.

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Playground em Nova York

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Playground em Atlanta

Playground Canada

 

6. Preço das passagens aéreas

As tarifas das passagens melhoraram bastante nos últimos anos. Hoje há muito mais promoções, principalmente no fim de semana. Mas alguns destinos ainda ficam inacessíveis mesmo com planejamento. Dois exemplos: ir para Porto Alegre já é possível por menos de R$ 100 reais (quando comprado com antecedência), mas Fortaleza continua difícil! é preciso muito malabarismo e milhas para conseguir emitir passagens para determinados destinos!

 

7. Mobilidade urbana

Esta questão, assim como o problema da conservação das estradas tem tudo a ver com o problema de infra estrutura do país e atrapalha bastante os passeios em família. Fora do Brasil ando com meus filhos de metrô e ônibus de um lado para o outro. Em Atlanta, onde fizemos uma escala a caminho de Miami, peguei o metro no aeroporto para ir até o Aquário que fica no centro. Almoçamos, brincamos no playground da pracinha e voltamos de metro para o aeroporto. No Brasil isto é inviável, em nenhuma cidade temos um sistema de transporte público que permita este tipo de programa com ou sem família.

 

8, 9 e 10: Infra-estrutura, educação e treinamento

Resolvi resumir 3 últimos itens em um só para finalizar este post pois eles estão todos ligados a uma questão social seríssima. Todo ano quando vou para o nordeste converso com garçons, motorista de taxi, donos de restaurantes e pousadas e tudo o que ouço é que nenhum governo termina o que o  outro começou. Quando um prefeito chega a sair do posto porque roubava demais, o que entra no lugar, é ainda pior do que o anterior. Enquanto isto, na rua o lixo se acumula. No verão falta água em todo o litoral (este ano aconteceu na Bahia, em Pernambuco, e Santa Catarina).

Em poucos estabelecimentos se fala uma segunda lingua, mas provavelmente muita gente não fale nem o português corretamente.

Acho que o que mais falta é apoio para a indústria turística de forma geral. Não existe incentivo, nem treinamento. Mas existe boa vontade, brasileiros lutando e dando o sangue e o suor pra servir uma comida gostosa e bem preparada, para ser criativo na falta de recursos. E sobra praias com uma beleza indiscritível, diversidade e sabores.

 

IMG_8440bx Praia com crianças Guartela

 

 

Para acompanhar as sugestões e desabafos de outros blogueiros:

 

4a Blogagem Coletiva: 10 mudanças para as famílias viajarem mais pelo Brasil!

Getty Museum em Los Angeles

Eu gosto muito de museus e acho um ótimo programa para fazer com crianças. As cores e as formas são meio hipnotizantes para os pequenos. Claro que, quando digo isto, não tenho a pretensão de que eles fiquem horas e horas parados na frente de obras de arte. Mas tenho certeza de que levar os filhos em museus é uma forma de ensinar as crianças a interpretar formas, obras e imagens.

gettyHá alguns anos conheci o Getty Museum em Los Angeles e fiquei completamente apaixonada pelo lugar. Digo sem medo, seja qual for a exposição que estiver em cartaz, não deixe de incluir ele na sua próxima viagem para Califórnia. A arquitetura do prédios (assinada pelo arquiteto Richard Meier), seu jardim pendurado na colina e a vista que se tem de Los Angeles, sem dúvida, valem a visita! A entrada de luz natural do prédio principal também é um destaque da arquitetura.

Vista GettyGetty

O The Central Garden é o centro do museu e foi concebido pelo artista Robert Irwin para ser uma obra de arte mutante. Novas espécies de flores são plantadas a cada estação, o que faz com que ele nunca esteja igual. O grande destaque são as buganviles, lindíssimas!!! Vale a pena fazer um lanchinho no Garden Terrace Café com vista para a praia de Santa Mônica.

The Central Garden

Além do acervo permanente, o Getty sempre tem ótimas exposições de fotografia e de esculturas, muitas vezes, espalhadas pelo famoso jardim.

Family Room

Para as crianças, a diversão começa com o tram, um trem que vai do estacionamento até o alto da colina, onde fica o museu. Não preciso nem falar que  correr pelos jardins é outro ponto que faz a alegria dos pequenos né? Como se isto não bastasse, o museu ainda tem atrações específicas para as crianças:

Family Room

A Family room é um ambiente com diversas instalações divertidas para as crianças com objetos fora da proporção, espelhos e outras brincadeiras interativas.

Getty

Art Detective Cards

Para tornar a visita mais divertida, o museu criou cartas com charadas e adivinhações que podem ser desvendadas pelos espaços e nas obras do Getty.

No site há um calendário de concertos no jardim, dirigidos para as crianças.

O museu possui banheiros família e disponibiliza carrinhos para bebês gratuitamente.

Getty Museum

Getty Museum

The Getty Center
1200 Getty Center Drive
Los Angeles, CA 90049

Aberto de terça a sexta e domingo, das 10h às 17h30
Sábado das 10h às 21h

A entrada é gratuita, o estacionamento custa U$ 15.

Getty