A VEJA fez uma edição especial de 321 anos de Curitiba. A matéria principal é CURITIBA BOA E BARATA, com dezenas de programas que não são caros, ou mesmo, gratuitos. Fui convidada para falar sobre programas em família baratos, que custassem menos de R$ 50. Minha dica foi pedalar do São Lourenço ao Bosque do Pappa e comer uma torta (com sorvete) no Krakowiak! Outra dica é pegar o ônibus da Linha Turismo (as crianças amam) e aproveitar a parada do Bosque Alemão onde fica a trilha do João e Maria.
Faz 3 anos que o Pedro pede para acampar com amigos no aniversário. Nos dois primeiros anos foi no jardim de casa mesmo, mas com direito a trilhas, fogueiras e brincadeiras bem divertidas. Depois da experiência da viagem de motorhome no Canadá, acampar ganhou um outro conceito.
Desta vez, nosso destino foi o Canyon do Guartelá. Fomos em 3 adultos (meu irmão foi junto) e 5 crianças (4 meninos de 10 anos e a Luiza). O Canyon fica há 200 quilômetros de Curitiba, entre Castro e Tibagi. É um dos maiores cânions do Brasil e do mundo e foi escavado pelo rio Iapó.
Escolhemos o Pousada Fazenda Guartelá, que fica a 6 km do Canyon, para acampar. O local tem instalações simples. Além da área para acampar, tem também apartamentos. A estrutura é bem básica mas a pousada fica em um local muito bonito. A piscina é bem gelada e tem um escorregador-tobogan que as crianças adoram.
O clima da pousada é muito tranquilo e a comida caseira, servida no fogão a lenha, é muito saborosa. Fizemos a última refeição lá, as outras foram no acampamento.
Nesta noite o nosso jantar foi gengiskan (não sei se todo mundo conhece, é um churrasco feito em uma grelha em forma de semi círculo que fica no chão, quase um foundue com brasa). Para as crianças, a parte mais divertida de acampar, é a fogueira. Fizemos marshmellow e eles brincaram de esconde-esconde com lanternas e trubisquinhos que brilham (pulserinhas etc). Dormimos em 3 barracas iglus.
Fiquei muito bem impressiona com a estrutura do Parque Estadual. Na chegada os visitantes assistem a um vídeo rápido que explica um pouco sobre o parque (bem fraquinho). O percurso até o Canyon é todo sinalizado e delimitado.
A trilha tem 5 km e é considerada leve. Em todo o trajeto há monitores atentos aos visitantes. A primeira parte é uma grande descida (que vira subida na volta) pavimentada com pedras. Depois começa a trilha mais estreira, feita de madeira. No ponto final do trajeto há um grande deck que debruça sobre o cânion. O visual é de tirar o fôlego. Todo o passeio leva cerca de 2 a 3 horas.
Uma das grandes atrações para as crianças, fica no meio do caminho: os panelões que são buracos na pedra, no leito do rio, que formam piscinas-ofuros. Outro destaque é a Cachoeira da Ponte de Pedra, que tem uma queda de quase 200 metros.
Para pais com crianças pequenas (menores de 6 anos) ou para pessoas mais velhas com menos resistência, há uma condução que faz o leva-e-traz no percurso do primeiro trajeto (que é mais íngreme). Já para os mais aventureiros, há uma trilha mais longa, que tem 8 km e leva de 3 a 4 horas.
Neste feriado fomos para Caiobá, uma praia pequena no litoral do Paraná. Caiobá fica a 110 km de Curitiba, a estrada é bem boa (o pedágio é bem carinho, mas a estrada está muito bem conservada). Tenho uma ligação afetiva com a praia pois meu avô tem casa lá e eu frequento desde pequena. Caiobá é uma ótima alternativa quando queremos viajar sem gastar muito. A casa dele fica em na Praia Mansa, que tem uma faixa de areia grande e mar calmo. Raramente fica cheia e nunca lotada. Pena que a cor do mar não é clarinha como nas praias do nordeste!
Caiobá é um balneário de Matinhos e tem mais casas/apartamentos de verâneio do que estrutura turística. Os dois únicos hotéis que ficam na praia mansa são os mesmos de 2o anos atrás. Também não tem muitos restaurantes ou mercados. Já Matinhos tem uma estrutura bem mais completa com farmácias, mercadinhos, frutarias, lojinhas. E muito mais gente na praia, caminhando, andando de bicicleta…
Hotel Fragata
Av. Manoel Ribas, 566 – (41) 3452-1540
Rua Augusto Blitzkow 208 – (41) 3452-1688
Estrada do Ferry Boat, 2000 – (41) 3452-1917
Na praia Brava, que vai de Caiobá até Matinho há algumas pousadas simpáticas, mas não cheguei a conhecer nenhuma delas.
Tia Luiza
Pc Dante Luiz – (41) 3473-6522
Canoa Quebrada
Av. Atlantica, Esquina Av. Londrina nº05
Casa do Camarão
Av. Atlântica, 2010 – (41) 3473-4810
Porto Campelo
Rua: R. Valdir Muller, 334 – Matinhos
Lachinhos imperdíveis:
Sonho de doce de leite da Marta
Coxinhas, empadinha de camarão e pastel feito na hora do Neno
E em Cabaraquara (o acesso é pela estrada que vai para o Ferry) ficam os melhores restaurantes da região. O último trecho da estrada é de terra. Os restaurantes são rústicos mas muito simpáticos, a comida é ótima! Já fiz alguns posts sobre eles.
Para ver outros post sobre o litoral do Paraná, clique aqui (Guaraqueçaba, Superagui, Morretes e review de restaurantes)
Neste fim de semana choveu e nossos programas em família foram por água abaixo! Por sorte eu sabia que tinha começado o Guritiba (a versão infantil do Festival de Teatro de Curitiba) e que era possível comprar os ingressos pela internet (eu não queria correr o risco de ir até o Park Cultural sem ingressos).
As peças foram divididas pelas semanas, em 3 temas:
Na primeira semana foram Os clássicos Infantis
Do dia 18 ao dia 21 de abril, serão apresentados 4 espetáculos do Brasil em Forma de Bonecos.
Do dia 25 a 28 de abril, será a Semana Shakespeare
Nós fomos assistir Chapeuzinho Vermelho de uma cia de teatro muito legal, a Le Plat du Jour. A Luiza gostou muito, se divertiu e continua falando da peça até hoje. Acho que os espetáculos das próxima semanas também serão muito bacanas.
No Park Cultural (anexo do ParkShopping Barigui) há diversos stands vendendo pipoca, salgados, bebidas e também alguns stands promocionais com atividades e brindes, como o da Mili (onde a Luiza ficou desenhando) e da Kapo (que estava distribuindo suquinhos).
Foi uma tarde de programa mãe e filha muito gostosa!
Nos últimos anos acabei experimentando vááários restaurantes de Morretes e agora já posso fazer um post explicando a diferença de cada um. Nas primeiras vezes que fui para lá, ficava olhando para um e para outro e não tinha ideia de qual escolher.
Para quem não sabe, o barreado é um prato típico do litoral do Paraná. A carne é cozida por muitas horas em uma panela que é “vedada” com barro. Os acompanhamentos são farinha, arroz e banana. Quem experimenta vira fã. A maioria dos restaurantes de barreado servem também rodízio de frutos do mar. Eu, pessoalmente, prefiro não misturar e peço só o barreado.
Empório do Largo
Se for para recomendar um restaurante para comer barreado em Morretes, eu indico o Empório do Largo. Ele fica na beira do rio, tem uma decoração bem simpática e um barreado muito gostoso.
Casarão
A fachada do Casarão é muito bonita, em estilo colonial. Lá dentro, o Sr. Banana distrai as crianças e anima os turistas.
Villa Morretes
Vou ter que confessar que nunca comi neste, mas achei ele tão legal que fiz questão de entrar, tirar fotos e decidi que da próxima vez é lá que vou comer. Ele é o mais simpático de todos, com redes no jardim, xitas e muito bom gosto na decoração.
Nhundiaquara
Um hotel e restaurante super tradicional. Está sempre cheio, mas tem muitas mesas então acomoda todos. A arquitetura da casa é bem típica da região.
Madalozo
Este é outro clássico local. Como o Nhundiaquara recebe muita gente, acomoda bem todos e também serve o rodízio. Os dois ficam na beira do rio, cada um, de um lado.
Passeando pelas ruazinhas, perto da ponte, encontramos uma paleteria super colorida com sorvetes de muitos sabores diferentes e uma iogurteria #ficaadica
COISAS DE MÃE | Patrícia Papp 